"Eu qualquer dia vou à Chança"
Terminei o último post com uma frase, que começa a ser familiar neste blog.
"Eu qualquer dia vou à Chança"
Aparece em alguns comentários mais ou menos anónimos que os simpáticos visitantes vão deixando neste espaço.
Alguns deles, transmitem a ideia de que são Chancences que pelos voltas que a vida dá, se afastaram da sua terra natal há já muito tempo.
Alguns deles quando voltam já não querem sair.
Outros restabelecem um ligação que se quebrou com o tempo.
A Chança é como um bálsamo que revigora corpo e mente.
Não vou à Chança há quase 3 meses...
"Eu hoje vou à Chança" - e estou mesmo a precisar.
publicada por Olsec @ sexta-feira, janeiro 12, 2007
21 Comentários:
Sou Chancense e, assim que puder,vou à Chança, se a vida me deixar!
Vou rever a terra onde nasci e vivi até aos quatro anos.Não penso voltar para ficar, porque já lá não tenho ninguém mas, assim que puder, vou à Chança.
Eu vou à Chança sempre que posso...também gostaria de ir muitas mais vezes!
EU NÃO VOU À CHANÇA PORQUE JÁ CA ESTOU, E ESTOU MUITO BEM! VENHAM MAIS PORQUE FAZEM CA FALTA, NEM QUE SEJA PARA ANIMAR A MALTA!!!
BEM-VINDOS
NA FORJA HUM!!! ISTO DIS-ME ALGO (A PROPOSITO DE UM COMENTÁRIO-X)
A Chança é como se fosse uma doença (risos)! Vivi aí grande parte da minha vida e agora já um pouco mais crescida, com muita pena que não pude ficar aí a viver. Mas as circunstâncias da vida são mesmo assim...no entanto todas as semanas lá estou, mais do que um dia porque a vida profissional assim o quis! Quando estou longe sinto muito a falta de tudo o que a Chança, até mesmo das coisas menos boas!
Quando ligo à minha mãe, nos dias em que não estive na Chança, jamais me esqueço de perguntar "Então há novidades?". MUitas vezes não há nada de novo, outras vezes há novidades, mas quase sempre de pessoas que já nos deixaram...é a lei da vida!
A propósito deste comentário uma ressalva em memória de quem nos deixou à pouco...a nossa querida "Nélinha", uma personagem tão característica da nossa terra que tenho a certeza que estará sempre viva nos nossos corações.
E é assim a Chança!
No "Cantinho dos Pchardecos" está uma história engraçada sobre os que escaparam às formigas.É evidente que a "lenda" já vai longe e distante dos seus princípios, porque já tem muita política à mistura.Quem é que me explica ao certo quem é que, realmente escapou às formigas: foram "todos os sobreviventes" ou só os bem sucedidos na vida? Como aqui o pessoal é todo da Chança deve conhecer bem a origem da lenda. Alguém que me informe sobre isso, porque a história é interessante. Obrigada.
Rosa Maria.
Já agora, acrescendo que eu sou a pessoa que passa o tempo a dizer que, "assim que puder vou à Chança". Já tenho saudades.
Rosa Maria
Enganei-me, não é nos Pchardecos que está a história das formigas, é no Vila Formosa. O seu a seu dono.
Rosa Maria
Cada vez que aqui passo, vou bem lá ao fundo do blog ver o relógio da estação. Foi nesse relógio que eu aprendi a ver as horas. E foi nos vagons do combóio da 10 que eu aprendi os números.
Porra! Estou a ficar velha!
a tds os produtores de leite da chança ... BOM FIM DE SEMANA :)
Pois eu vou à Chança muitas vezes e, (contaram-me) nos dias em que vou não há musica. Imaginem só. Ofereci à Junta de Freguesia umas colunas de som que estão espalhadas no Rossio. Ofereci o leitor de CD's e alguns cd's. / Andei,num dia de chuva e instalar tudo aquilo com um técnico meu amigo. Aquilo é propriedade de TODOS. Mas...por birra e mau feitio, sempre que ali me desloco aos fins de semana, o PresidenteDonoDaChança não liga o som. Algumas pessoas que me acompanham perguntam para que serve aquilo (as colunas) e eu respondo que "são pedras" de som, que estão mudas porque "alguem" as quer caladas. Voltámos aos tempos dos silencios!
JúlioCésar
...também tu, Brutus?
É sempre assim,quando a política se mete pelo meio.
Ponham a política de lado.Não conheço o PresidenteDonoDaChança mas só leio mal dele. Quem lá o colocou não o pode de lá tirar? Do que é que estão à espera? A porta da rua é a serventia da casa e, numa terra tão pequena, o pessoal ainda há-de mandar alguma coisa, ou não? Se o trabalho é mau e há falta de respeito pelas pessoas, rua com ele!
Rosa Maria
Há tempos perguntei, já não sei onde, se alguém se lembrava da Chinesa. Ninguém respondeu e, possivelmente alguns nem saberão que, há cerca de 45, 50 anos morou, ou ainda mora uma chinesa, na rua D. Manuel II. Para mim era uma admiração vê-la e ouvi-la falar...naquele tempo era uma novidade, hoje são uma epidemia.
Eu cá não me lembro dela (a chinesa) mas sei perfeitamente que era a mulher do Brançalha, mulher essa que ele trou-sse de Macau onde ele era policia, só que ela não se adaptou a nossa terra e partiu, coisas do destino.
Brançalha - uma das figuras da terra com um nivel de cultura acima da epóca mas com uma boa dose de paranoia a mistura, homem que passou os últimos anos de vida sem dormir (simplesmente não conseguia).
Um dos antidotos era umas horas de conversa com a vizinhança (se houve-sse paciência).
E eu até sei do que falo.
JACA/DMOA
olseC podias postar a história das formigas (Que comiam os olhinhos as crianças) nossos antepassados da antiga Santa Luzia, Vila Facaia, Vila Formosa hoje CHANÇA ou CHANCELARIA terra que não tem culpa dos seus habitantes mais madrasta que mãe, que nem França da Europa, Brasil da América Latina
(E preciso entender o contexto).
Mas nós somos assim chancenses, pechardecos ou o que nos queiram chamar, é bom saber que há quem não se esqueça deste cantinho do interior.
olseC tu até conheces a história, o Repórter X pode colaborar e tirar da sua FORJA!... algumas informações.
para o pessoal ficar a saber o que se passou realmente com as formigas.
Parece que ha gente interessada PÁ.
P.S.-Quem es tu ROSA MARIA!...
(continua o mistério).
Um abraço neste ponto de encontro que é a CHANÇA!!!
Para todos os que gostam dela!!!...
JACA/DMOA
(2 habitantes que contribuiem para a não desertificação da CHANÇA).
Às vezes um bocadinho de mistério dá vida às coisas. Quando nos identificamos, ficamos com algumas limitações em relação aos comentários, daí que um pouco de anonimato não faça mal.Eu estou à vontade para dizer tudo o que penso porque, como já não conheço ninguém, aquilo que eu digo nunca é ofensa pessoal.
Lembro-me de muitos nomes. Alguém se lembra do João de Alpalhâo?
"Dê-mum destãzinho... se nã tever um dá dôs, se nã tever dôs dá um cadinho de pã."
Rosa Maria
Vamos lá trocar o ^ pelo ~ no Alpalhão, assim é que é.
Rosa Maria
Vamos brincar mais um bocadinho. À pergunta "Quem és tu Rosa Maria?" eu respondo como o romeiro do"Frei Luis de Sousa": ninguém!
Ou então digo que sou uma pchardeca já com alguns anos que não tem culpa de que a cabeça não envelheça ao mesmo tempo do corpo. Toda a vida tive este problema, a cabeça andou sempre uns largos anos atrás do envelhecimento e dá-se um caso curioso: para os da minha idade não tenho conversa e os mais novos nem sempre me entendem ou nem sempre estão para me aturar.Vivo entre dois mundos. É uma sina triste não acham?
Mas isto é de família. Há outras pchardecas que sofrem do mesmo mal...
Cá para mim, eu e as outras pchardecas da minha família, embora não sejamos universalmente conhecidas, também não somos nenhumas falhadas da vida e, sendo assim, devemos ser daquelas que escaparam às formigas.
Rosa Maria
Conheço desde muito novo o Jorge Galapito e o Júlio César.
Os portugueses sabem quem é Júlio César. Alguns pchardecos conhecem e seguem o Jorge Galapito. Até quando?
Sou filho de um garnde Chancense e foi numa brincadeira no Google Earth que descobri este blog, tenho apenas um comentário, fantástico. Excelentes memórias me vieram à cabeça ao ver essas imagens: da Taberna do Pão Milho, grande amigo; da Igreja.Obrigado pelas recordações.
Gregório Bragança
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